O que fazer quando uma pessoa não gosta de você?
Você sabe que não
vai agradar a todos, mas mesmo assim, se sente mal com a não aceitação de
algumas pessoas - seja na paquera, no trabalho, na relação pessoal ou familiar.
O que está por trás desse seu sentimento? O que vem a sua mente quando pensa
nisso? Peço que se concentre agora por alguns instantes e avalie o que você
sente. Algumas pessoas se percebem inseguras e imaturas para seguir a diante.
Qual é o seu caso? Você abre mão da tentativa de influenciar o outro e querer
provocar uma mudança ou acaba usando sua energia para conquistar e fazer com o
que outro goste de você sem medir esforços, até mesmo passando do seu limite?
Para alguns é muito
difícil lidar com a reprovação. De fato, ninguém gosta muito de não ser aceito.
É um feedback que pode ser entendido como: se não agrado é porque estou fazendo
algo errado. Esse sentimento é um tempero perigoso nas relações, pois quanto
mais essas pessoas são rejeitadas, mais são capazes de se empenhar para chamar
atenção. Esse tipo de comportamento pode ser negativo, uma vez que as atitudes
tomadas na ideia de agradar podem sufocar a outra pessoa. Ações como ficar
muito próximo, insistir, querer agradar excessivamente, cobrar atitudes,
reclamar da não aceitação, querer explicação e exagerar nas ações são alguns
exemplos desse exagero. As pessoas geralmente gostam de equilíbrio, e ao
perceber esse descontrole do outro acabam se afastando ainda mais.
Isso acontece, de
modo geral, quando as pessoas perdem o foco do que é importante para elas. Com
isso, as pessoas se perdem na avaliação alheia, que nesse caso é a rejeição.
Indivíduos com baixa autoestima tendem a sofrer mais com isso. Pessoas
inseguras que não sabem bem como agir e se confundem no que é certo e errado de
suas ações são mais suscetíveis a lidarem mal com essa situação.
Quem não aceita que
uma pessoa possa não gostar dela acaba demonstrando desequilíbrio na relação,
pois quer controlar inclusive a opinião dos outros, muitas vezes, impondo o seu
jeito de ser ou fazendo o oposto (que também não vai bem) sendo extremamente
submissa, aceitando tudo que não se deve aceitar em nenhuma relação somente com
a esperança (errônea) de aceitação. O auto respeito e amor próprio devem
prevalecer sempre.
Pessoas com essa
dificuldade podem tentar se adequar ao outro ou ao grupo em que se encontram
exagerando suas ações. Com isso perdem a espontaneidade, que é uma das chaves
para o bom relacionamento, e vivem a sombra de ações copiadas dos outros. A
ideia é agradar, mas não é o que acontece.
Para contornar essa
situação, o mais adequado é:
- Analisar a situação e a
relação
- Entender se você pode fazer
melhor
- Se você fez algo que
desagradou a outra pessoa, por exemplo, avalie se pode agir diferente, se
deve desculpas ou se pode corrigir de alguma maneira sua ação.
Tenha em mente que
você deve fazer a sua parte e somente isso. O outro tem a responsabilidade de
igual obrigação de fazer a parte dele. Faça a sua. De resto, não há nada a se
fazer. Não há como agir pelo outro sem que ele peça sua ajuda. Pense sobre
igualdade de reciprocidade. Viva sua vida no encontro do equilíbrio das
relações. Não dê migalhas nem aceite isso de ninguém.
Para colocar isso
tudo em prática, às vezes é preciso uma orientação profissional para que você
possa aprender a mudar e agir diferente. Psicólogos, hipnólogos e coachs são
excelentes para contribuir no estabelecimento de metas e comportamentos
direcionados para ação eficaz. Fonte: minhavida
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