BLEFAROPLASTIA - Cirurgias Corretivas na Face
O que é?
A
blefaroplastia é a cirurgia para correção de deformidades das pálpebras.
Geralmente são deformidades adquiridas com o envelhecimento facial, pela perda
da elasticidade da pele (ritidose ou rugas); pela queda dos tecidos: pele,
músculos, gordura; também podem ser anomalias do crescimento, deformidades
adquiridas por traumatismo ou outras doenças.
Como
se desenvolve?
Fatores
genéticos ou características familiares e raciais têm papel preponderante no
estabelecimento de alterações na forma das pálpebras. A ação da força da
gravidade, o fumo e a radiação solar são outros fatores que causam
envelhecimento e, portanto, deformidade palpebral. Em casos muito avançados
dessas deformidades, muitas vezes há prejuízos, principalmente com a diminuição
do campo de visão.
Um
fenômeno característico nas deformidades palpebrais é o aparecimento de
"bolsas de gordura" tanto nas pálpebras inferiores como nas
superiores. Essa alteração é ocasionada pela herniação ou protrusão de parte da
gordura, que normalmente fica em torno do globo ocular, para fora do seu local.
Traumatismos
e outras doenças também podem ser importantes no aparecimento dessas
deformidades.
Como
se faz o diagnóstico?
O
diagnóstico das deformidades é feito pelo médico a partir de queixas
específicas do paciente. Nesses casos, somente o exame clínico já é suficiente
para chegarmos a uma conclusão. É importante ressaltar que, em alguns casos, há
necessidade de uma avaliação da visão, feita por um oftalmologista, a fim de
definir alterações de campo visual e excluir outros problemas associados.
Também
é importante observar que, em muitos casos, a alteração que motiva a consulta,
embora pareça, não é somente na pálpebra. É muito comum que a sobrancelha
também esteja "caída", fazendo com que a deformidade palpebral pareça
maior. Nesses casos é fundamental tratar ambas as regiões para a correta
solução do problema.
Como
se faz a prevenção?
As
medidas de prevenção incluem os cuidados com a textura da pele, evitando ganho
e perda excessiva de peso, não fumar e limitar a exposição solar, inclusive
utilizando filtros bloqueadores solares.
Como
se trata?
Como
em toda a cirurgia estética, a indicação de tratamento deve partir da vontade
do próprio paciente, isto é, o tratamento das deformidades estéticas só deve
ser feito por auto-indicação. O papel do cirurgião plástico é estabelecer se os
anseios do paciente são reais e que tipo de tratamento é mais indicado para
cada caso, mostrando que esse é um tratamento médico, com todas as suas
características (limitações, riscos). Uma avaliação clínica e laboratorial
pré-operatória é fundamental para estabelecer se o paciente está em boas
condições para se submeter a um procedimento anestésico e cirúrgico.
Como
é a cirurgia?
A
blefaroplastia visa corrigir o excesso de pele, músculo e gordura nas
pálpebras, assim como melhorar sua posição. O tratamento cirúrgico, na maioria
das vezes, é feito através de cortes no sulco da pálpebra superior e na linha
logo abaixo dos cílios na pálpebra inferior, com pequenas extensões laterais
acompanhando rugas naturais já existentes. A pele e músculo excedentes são
retirados e a gordura herniada é tratada. No final, a pele é suturada e se
acomoda a nova estrutura.
Nessa
cirurgia, a anestesia é mais freqüentemente local com um anestesista
propiciando uma sedação, embora possa ser somente local ou até geral. A escolha
do método de anestesia, sempre em comum acordo com o anestesista, levará em
consideração o tamanho da cirurgia, as condições clínicas e psicológicas do
paciente. Essa cirurgia é normalmente realizada em caráter ambulatorial (alta
hospitalar algumas horas após a recuperação da anestesia).
Como
é a recuperação?
O
paciente fica com um pequeno curativo, esparadrapo de papel (micropore) nos
pontos, os quais são retirados em quatro a seis dias. Os cuidados
pós-operatórios variam segundo a magnitude dos procedimentos efetuados. Sempre
haverá um inchaço maior nos primeiros dois dias, que gradativamente irá
diminuir. Em geral sete a dez dias é o tempo suficiente para o paciente
retornar às suas atividades sociais e laborais. É importante ressaltar que as
alterações de cicatrização e acomodação dos tecidos em seu novo local seguem
por mais algum tempo. Pelo menos três meses são necessários para se observar o
resultado final do tratamento. Fonte: abcdasaude
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