quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Descubra como caminhar pode emagrecer mais do que academia

Com a rotina agitada, a melhor forma de perder os quilinhos extra é buscar a prática que gaste menos tempo do seu dia e mais calorias. Nesse sentido, um estudo da Escola de Economia de Londres, no Reino Unido, apontou que caminhar de forma acelerada pelo menos 30 minutos por dia é mais eficaz na perda de peso do que malhar ou praticar outros esportes.
A médica Grace Lordan, responsável pelo estudo, analisou os relatórios da Pesquisa Anual de Saúde da Inglaterra dos últimos quatro anos, com o foco em atividades que aumentem o condicionamento físico da população. Assim, ela identificou um padrão entre as pessoas que praticavam caminhada rápida todos os dias por no mínimo meia hora: elas tinham o Índice de Massa Corporal (IMC) menor e a cintura mais fina, sem gorduras localizadas, especialmente entre as mulheres e pessoas acima de 50 anos em geral.
Se esses motivos ainda não convenceram você a começar a caminhar, veja abaixo mais algumas razões para incluir essa atividade na sua vida:
1. Melhora a circulação
Um estudo feito pela USP, de Ribeirão Preto, provou que caminhar durante aproximadamente 40 minutos é capaz de reduzir a pressão arterial durante 24 horas após o término do exercício. Isso acontece porque durante a prática do exercício, o fluxo de sangue aumenta, levando os vasos sanguíneos a se expandirem, diminuindo a pressão.

2. Aumenta a sensação de bem-estar
Uma breve caminhada em áreas verdes, como parques e jardins, pode melhorar significativamente a saúde mental, trazendo benefícios para o humor e a autoestima, de acordo com um estudo feito pela Universidade de Essex, no Reino Unido.
3. Diminui a sonolência
A caminhada durante o dia faz com que o nosso corpo tenha um pico na produção de substâncias estimulantes, como a adrenalina. Essa substância deixa o corpo mais disposto durante as horas subsequentes ao exercício. Somado a isso, a caminhada melhora a qualidade do sono de noite.
4. Controla a vontade de comer
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Exeter, na Inglaterra, sugere que fazer caminhadas pode conter o vício pelo chocolate. Durante a pesquisa, foram avaliadas 25 pessoas que consumiam uma quantidade de pelo menos 100 gramas por dia de chocolate. Os chocólatras tiveram que renunciar ao consumo do doce e foram divididos em dois grupos, sendo que um deles faria uma caminhada diária.

Os pesquisadores perceberam que não comer o chocolate, juntamente com o estresse provocado pelo dia a dia, aumentava a vontade de consumir o doce. Mas, uma caminhada de 15 minutos em uma esteira proporciona uma redução significativa da vontade pela guloseima. Fonte: minhavida 
Hérnia de disco: conheça os tratamentos que ajudam a aliviar dores

Carregar bolsas ou mochilas pesadas, postura errada, não se acomodar na cadeira, dirigir muito, ter sobrepeso ou levar uma vida sedentária. Se você se encaixa em uma (ou mais) dessas situações, provavelmente sofre com dores na coluna, que se não forem tratadas corretamente, podem se acentuar e evoluir para doenças mais graves. A coluna vertebral é composta por vértebras, discos intervertebrais, nervos, músculos, medula e ligamentos. É nesse conjunto que acontece a maior parte das disfunções que causam dores nas costas. Entre elas, a hérnia de disco, cujo estágio inicial está presente na coluna de quase 65% da população adulta brasileira. As vértebras da nossa coluna estão unidas por articulações chamadas de discos intervertebrais, que são constituídos de material fibroso e gelatinoso e desempenham a função semelhante a de um amortecedor, dando mobilidade para locomoção e movimentos de impacto. A hérnia de disco ocorre quando parte do disco, em geral os das vértebras cervical, dorsal ou lombar, escorrega para trás ou para o lado da coluna, comprimindo o nervo, daí a causa das dores. No entanto, essa dor é bem característica, como explica o ortopedista e cirurgião de coluna Ricardo Ueta, da Unifesp: "O sintoma clássico é a dor associada à região lombar que irradia para os membros inferiores, atingindo pernas e pés, ocasionando fraqueza muscular e formigamento", diz o especialista.

Segundo o ortopedista Renato Ueta, não há cura definitiva para o problema. "A hérnia de disco é um processo degenerativo. Os tratamentos feitos visam retirar os sintomas do paciente, porém a hérnia continua lá", diz o ortopedista. Confira os tratamentos disponíveis para esse problema:

Medicamentos

Na fase aguda da doença, ou seja, quando você sente aquela dor que incomoda, o tratamento é feito a base de medicamentos analgésicos, e anti-inflamatórios. "A ideia é usar os medicamentos pelo período mais curto possível, e tentar buscar outras formas de evitar a dor", explica o neurocirurgião Manoel Jacobsen Teixeira, coordenador do Núcleo da Dor e Distúrbios do Movimento do Hospital Sírio-Libanês. Segundo o especialista, se o quadro não se normalizar, podem ser receitados outros medicamentos, como antidepressivos e anticonvulsionantes - mas tudo depende do quadro do paciente e recomendação médica. "Todos eles agem diminuindo a dor por meios diferentes, seja diretamente (analgésicos), por diminuir a inflamação (anti-inflamatórios), ou por aumentar o limiar crítico de dor suportado pelo paciente (antidepressivos e anticonvulsionantes)", completa o ortopedista Paulo Borges Alvim, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Injeções

Se o paciente estiver sofrendo uma dor muito intensa, pode-se ministrar um medicamento por injeção. "A aplicação de medicação anti-inflamatória e analgésica por meio de injeções pode ser intramuscular ou diretamente na coluna vertebral", explica o ortopedista Paulo Borges. Quando a injeção é aplicada na coluna, o processo é acompanhado com o auxílio de métodos de imagem, como fluoroscopia ou tomografia em tempo real, geralmente em regime de hospital com anestesia local. "Podem ser injetados medicamentos no próprio disco, no canal por onde sai a raiz nervosa afetada pela hérnia de disco ou dentro do canal vertebral."

Evite o repouso

"O repouso absoluto é absolutamente contraindicado em pessoas que tem hérnia de disco", declara o neurocirurgião Manoel. De acordo com o especialista, ao ficar em repouso tanto na fase aguda quando na crônica, o risco de incapacidade aumenta - ou seja, a dor pode voltar ainda mais forte quando a pessoa voltar as suas atividades, ou então nem mesmo cessar com o repouso. É importante que a pessoa não seja afastada do trabalho e continue fazendo suas atividades normalmente, respeitando os limites da dor. "A partir do momento em que ficamos parados a musculatura não trabalha, inclusive a coluna. Por isso, quanto mais repouso maior a atrofia ou hipotrofia muscular, fator que pode agravar a dor."

Pratique exercícios

"Depois dessa fase mais dolorosa, é indicada a prática de atividade física para o fortalecimento da coluna, ajudando na prevenção de novos episódios", explica o ortopedista Ricardo Umeta, da Faculdade Santa Casa de São Paulo. Para pacientes que sentem muita dor, o ideal é o acompanhamento com fisiatra ou fisioterapeuta. Alguns aparelhos são indicados para o tratamento da hérnia de disco por simularem o atendimento fisioterápico, como a mesa de tração eletrônica e a mesa de flexão-descompressão. "A mesa de tração eletrônica é uma plataforma com segmentos móveis que consegue, de maneira controlada e eletronicamente, fazer tração em segmentos dos membros inferiores do paciente, reproduzindo técnicas fisioterápicas de distração dos membros para tratamento de dor associada à compressão das raízes nervosas", explica o ortopedista Paulo. A mesa de flexão-descompressão também tem segmentos móveis, só que o paciente é colocado em um determinado posicionamento de modo a flexionar a coluna vertebral. "Essa flexão abre o espaço por onde sai a raiz nervosa acometida, descomprimindo as raízes comprimidas pela hérnia de disco e aliviando a dor", afirma o especialista.

Outros 
exercícios são indicados para o tratamento da hérnia de disco e prevenção de novas fases agudas, como musculação, pilates e atividades na água. "O ideal é priorizar exercícios que trabalhem principalmente a musculatura abdominal, da área vertebral e dos membros inferiores, visando fortalecimento e alongamento", lembra o ortopedista Ricardo. Os exercícios de RPG também são bem-vindos, afirma o especialista. Entretanto, se você não tiver disponibilidade para fazer essas atividades, não fique parado - caminhar de três a cinco vezes por semana já basta para sair do sedentarismo e manter o corpo ativo. O importante é não ficar parado.

Estabilização vertebral

De acordo com o ortopedista Paulo, a estabilização vertebral pode ser feita de diversas formas. "Ela consiste em fundir as vértebras que estão danificadas por meio de consolidação óssea - após a cicatrização do osso, as vértebras se unem em uma só", explica o especialista. Até que ocorra a cicatrização óssea, a estabilidade deve ser mantida artificialmente, seja por meio da colocação de implantes na coluna (parafusos e espaçadores) ou, agora em menor uso, coletes ou órteses. São dois os efeitos esperados no paciente com hérnia de disco: a diminuição da dor na coluna e, em alguns casos, a diminuição da chance de retorno da hérnia.

Mudanças cotidianas

Não há qualquer restrição de movimento para o paciente com hérnia de disco. Isso quer dizer que ele deve fazer suas atividades normalmente, dentro dos seus limites - se a dor fica mais forte quando a pessoa abaixa para pegar algo no chão, por exemplo, o ideal é ir com mais calma ou então evitar fazer esse movimento com frequência. No entanto, algumas medidas devem ser adotadas para reduzir a pressão sobre a coluna, consequentemente reduzindo a dor. "Passar muito tempo agachado, usar salto alto e ficar sentado por longos períodos são atitudes que devem ser evitadas no paciente com hérnia de disco", afirma o neurocirurgião Manoel.

Controle o peso

O controle do peso é essencial no tratamento da hérnia de disco, uma vez que é a coluna que suporta boa parte do nosso peso. "Os músculos da barriga e das costas são responsáveis por proteger a coluna, no entanto, mas quanto maior for o sobrepeso, maior é a carga sobre o órgão", afirma o ortopedista Ricardo.

Cirurgia

Cerca de 90% dos pacientes sintomáticos com hérnia de disco melhoram com medidas não cirúrgicas, afirmam os especialistas. "Em um período de quatro até seis semanas o corpo se recupera se ministrados os medicamentos corretamente ou então com a prática de exercícios", diz o neurocirurgião Manoel. Entretanto, há aqueles pacientes que não apresentam melhora apenas com o acompanhamento clínico, e portanto precisam de intervenção cirúrgica. Pacientes com alguma alteração neurológica, perda de força ou perda de movimento em decorrência da hérnia tem indicações para cirurgia. "É feita a localização dos pontos dolorosos em ambiente cirúrgico e depois a ressecção desses locais", explica o ortopedista Ricardo. Hoje em dia é possível fazer cirurgia de ressecção de hérnia com o paciente acordado, contando com a ajuda de um endoscópio. "Tem também as cirurgias maiores que pedem anestesia geral e internação no paciente", afirma o especialista. Quando a cirurgia é bem executada, os resultados são bons e reestabelecem o paciente. Fonte: minhavida


Mulheres precisam de mais horas de sono do que os homens?

Dormir bem é um dos fatores essenciais para nos mantermos saudáveis. No entanto, além de respeitar a rotina do sono, é preciso se atentar para as horas de sono. Segundo alguns estudos em medicina do sono, as mulheres tendem a dormir um pouco mais que os homens. Porém, mais pesquisas na área precisam ser realizadas para comprovar essa hipótese
O tempo ideal de sono varia de acordo com a idade do indivíduo, enquanto um recém-nascido dorme em torno de 16 horas, uma criança em idade escolar necessita de 9 horas e um adulto em torno de 8 horas.
Uma noite de sono ruim traz um impacto diferente entre homens e mulheres. As mulheres tendem a ficar mais irritadas, podendo desenvolver depressão e ansiedade, enquanto os homens ficam mais sonolentos e fatigados. No entanto, ambos os sexos estão mais propensos a ter doenças cardiovasculares, como infarto e arritmias, quando dormem menos do que necessitam.
As pessoas que dormem uma quantidade menor que a necessária para que o organismo e a mente se recuperem, começam a apresentar sinais de esquecimento. Por vezes, procuram atendimento médico acreditando que possam estar com demência.
Na realidade, após uma noite de sono ruim, ficamos desatentos e logo passamos a ter dificuldade de reter novas informações. Além disso, é durante o sono que o aprendizado do dia anterior é armazenado de forma correta na nossa biblioteca( região temporal do cérebro). Logo, sem um sono reparador, tendemos a esquecer das coisas.
E o que seria uma quantidade de sono ideal? Essa resposta vai variar de pessoa para pessoa. A média hoje é em torno de 7 à 8 horas por dia, no entanto, existem algumas variantes, que chamamos de dormidor curto (dorme menos que 6 horas por dia) e dormidor longo (dorme 9 horas ou mais).
Essas variantes por vezes estão relacionadas a um componente genético. Mas antes de considerar esse padrão dentro da normalidade, é preciso consultar um especialista em medicina do sono, e avaliar a se há alguma doença relacionada ao sono! Fonte: minhavida


Jump e step emagrecem e deixam o bumbum durinho

Está com preguiça ou quer emagrecer? Então, pule. A receita é simples, mas dá resultado. Jump step são exemplos de exercícios em que os saltos trazem muito resultado. "Eles trazem a melhora da capacidade cardiovascular e realizam um alto gasto calórico, além de serem muito divertidos", afirma a professora Milena Emídio, coordenadora da Triathon Academia. Aulas de ritmos variados, aerofight, circuito também possuem essas características e podem ser encaradas como opção para aqueles dias em que bater uma vontade de fugir da esteira. A seguir, você conhece um pouco mais de cada um dos exercícios e pode começar já a praticá-los, preparando-se para pular ainda mais (de felicidade, desta vez).

Jump e step

O gasto calórico dos exercícios está relacionado com a condição física inicial do praticante, seu estado de saúde, alimentação e horas de sono. Em uma aula de 30 a 45 minutos, há queima de 300 a 600 calorias. jump e step também trabalham a coordenação motora. São aulas de fácil acesso para todas as pessoas, contando com músicas contagiantes e coreografias com diferentes graus de complexidade e intensidade.

Pernas e bumbum

Se você quer tonificar os músculos inferiores, não perca as aulas de jump e step. Panturrilhas, coxas e glúteos são trabalhados intensamente durante os movimentos realizados. O melhor disso? Você nem percebe que está numa malhação intensa.

Fortaleça os músculos

Se você tem alguma lesão nos joelhos, precisa fortalecer os músculos e as articulações antes de entra no ritmo. O treino de musculação é essencial para isso e também não deixe de se alongar bem antes de começar a pular. Na dúvida, fale com o professor antes de encarar.

Tonifica o abdômen

Que tal praticar um exercício que tem, como bônus, a tonificação do abdômen? Se você gostou da idéia, então aproveite as aulas de jump e de step. Os músculos do abdômen e os paravertebrais funcionam como estabilizadores na aula de jump, portanto o trabalho em isometria é bastante intenso. Não há um trabalho específico de abdome, mas a musculatura é solicitada, afirma a professora Milena Emídio

Autoestima nas alturas

Além de melhorar o condicionamento, as aulas de jump e step melhoram muito a sua auto-estima. Elas promovem uma socialização, as pessoas se divertem e podem aproveitar uma vida mais ativa e saudável, diz a professora da Triathon Academia.

Respiração

Na medida em que o tempo de aula e a intensidade dos exercícios vão aumentando, a respiração dos alunos torna-se mais intensa e mais rápida, o corpo exige maior captação de oxigênio. A respiração adequada durante uma aula de jump coordena a inspiração e a expiração de acordo com a velocidade, intensidade e tempo do exercício. Não há regras para respirar, cada um possui uma capacidade de captação e eliminação de gases. Como os músculos abdominais estarão tensos durante a execução do exercício, a respiração é mais torácica do que abdominal, segundo a professora.

Vale por uma drenagem linfática

Pular na cama elástica das aulas de jump vale uma massagem, de acordo com a professora. Há benefícios para o tratamento de celulite e também diminuição do inchaço. Os resultados surgem após o terceiro mês de aula. Fonte: minhavida




Reduza o estresse no trânsito com sete dicas

Quem pensa que trânsito engarrafado é exclusividade das grandes metrópoles, está enganado. Atualmente diversas cidades tem esse problema, que inclusive é muito comum também em rodovias. O problema é que o tráfego parado causa muito estresse, devido a diversos fatores, o que reduz muito a qualidade de vida de quem precisa encarar o trânsito a semana inteira, não só dirigindo, como também de passageiro em um carro ou no transporte público.

"Entre 13 e 17% dos motoristas brasileiros têm algum distúrbio comportamental no trânsito, e o 
estresse é um fator que acaba desencadeando esses problemas", considera o clínico geral Dirceu Rodrigues Alves Junior, chefe do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional na Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (ABRAMET). Portanto, prevenir nesses casos é o melhor remédio. E apesar de o trânsito parecer inevitável, existem sim formas de reduzir essa tensão, não importa se você está conduzindo ou sendo conduzido. Confira algumas a seguir:

Faça alongamentos

O estresse emocional, por conta dos atrasos e compromissos do dia não é o único fator que torna o trânsito estressante. Outra das causas é física: estar por muito tempo na mesma posição. O carro ou ônibus cheio podem parecer locais fechados, pequenos ou apertados, mas é possível fazer alguns alongamentos para relaxar o corpo e a mente. "O ato produz endorfina, um analgésico natural do nosso organismo, aquele que faz o atleta sentir prazer quando termina o exercício, apesar do cansaço", explica o clínico geral Dirceu Rodrigues Alves Junior, chefe do Departamento de Medicina de Tráfego Ocupacional na ABRAMET.

Outro benefício está em movimentar músculos que normalmente ficariam parados, evitando dores no corpo, que podem aumentar a sensação de estresse. O especialista indica flexionar os braços atrás da cabeça e o tórax para frente ou sobre o volante, tracionar os joelhos sobre o abdômen, e flexionar e estender punhos e tornozelos.

Respire melhor

Inspirar e expirar são uma excelente alternativa para trazer relaxamento. Principalmente puxar o ar para dentro dos nossos pulmões. "A inspiração está mais conectada com o lado ativo do sistema nervoso autônomo, chamado simpático, enquanto a expiração está mais conectada com o lado calmante do sistema nervoso autônomo chamado parassimpático", ensina Marcos Rojo Rodrigues, PhD em Ciência do Yoga (Índia) e professor do Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (USP).

Além disso, a respiração leva mais oxigênio a todos os tecidos do corpo, incluindo o cérebro. "Isso ajuda a manter os neurônios em equilíbrio, regulando suas funções e ajudando a manter o bem-estar", frisa Alves. Experimente expirar e inspirar durante o mesmo tempo, e até segurar o ar um pouco entre os movimentos, isso vai acalmar o nervosismo por estar atrasado, e até ajuda-lo a pensar em uma solução para evitar esse trânsito de alguma forma.

Pense em rotas alternativas

Trocar de caminho, seja a rua em que você dirige ou o itinerário do ônibus que você escolhe, pode nem sempre evitar o trânsito, é verdade. Mas mesmo quando o tráfego continua atravancado na sua rota alternativa, ainda assim o estresse pode ser menor. "Passando todo dia pelo mesmo lugar é monótono, quando você desvia o caminho, vivencia o ambiente, identificando sons e paisagens fora da rotina, e isso realmente ajuda a buscar um equilíbrio", considera Alves.

Para melhorar, isso também ajuda a colocar seu cérebro em ação, e tira você do "piloto automático", quando você simplesmente passa pelo caminho sem prestar atenção. O cérebro também cria novas conexões entre os neurônios todos os dias, um fenômeno importante que os cientistas chamam de neuroplasticidade e que ajuda a quebrar hábitos.

Feche os vidros

Quando você está preso no trânsito, tudo serve para aumentar seu estresse. "O meio externo ao carro é extremamente nocivo, com vapores, fuligens, além da vibração, ruído e variação de temperatura causados pelos veículos", enumera Alves. Além de tudo, o calor faz com o indivíduo sue, perdendo minerais e o equilíbrio de seu corpo. Tudo isso ajuda a piorar ainda mais o estado de nervos de quem está nessa situação. Por isso mesmo, a melhor atitude para o especialista é fechar os vidros e se isolar desse ambiente, sem participar dele.

Ouça música e cante junto

Ligar o rádio ajuda a transportar o motorista para longe do ambiente estressor, fazendo com que os fatores estressantes listados no tópico anterior fiquem longe. Escolher uma música que você possa cantar é o ideal, pois é mais uma forma melhor ainda de escape. O tipo de música não importa tanto, o essencial é que o estilo o agrade. "Cada pessoa relaxa de acordo com o seu estilo de vida e estilo musical, portanto não há problemas em relaxar ouvindo heavy metal, desde que seja o gosto da pessoa. Se a música te faz esquecer os problemas, relaxar e acalmar, ela pode ser utilizada com esse fim", comenta o psiquiatra Leonard Verea, especializado em Medicina Psicossomática e em Medicina do Trabalho.

Para quem está no transporte, uma pesquisa feita pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Londres indicam que o fone de ouvido altera nossos limites de espaço pessoal, ou seja, torna mais tolerável a proximidade entre as pessoas que vemos nos ônibus, metrôs e trens lotados. Para quem está sentado ou se equilibra bem de pé, ler um livro também ajuda bastante e sair da realidade do trânsito e não se preocupar tanto com o tempo perdido. Mas no transporte público, evite cantar junto ou ler em voz alta, viu?

Tenha uma companhia

Dividir o trajeto do trabalho com um amigo ou mesmo combinar caronas de carro também ajuda a tornar o momento mais suportável. Parte do estresse no trânsito não se dá apenas pelo nervosismo de ter compromissos e estar atrasado e da falta de mobilidade, mas também com a insegurança de ser assaltado. E só o fato de ter companhia já traz uma sensação de conforto, pois normalmente as vítimas desse tipo de atentado são pessoas sozinhas.

Se você dirige pode combinar um esquema de caronas. Se for possível revezar o motorista é melhor, afinal a maior parte do estresse acaba ficando com quem está ao volante. Mas mesmo que você dirija todos os dias, ainda é vantajoso ter alguém preenchendo o banco do co-piloto: "quando se tem parceiros no veículo, há como conversar, se distrair e assim o motorista não enfrentar o meio externo nocivo", expõe Alves.

Desengate o carro

Para quem tem carro com cambio manual, ou seja, que precisa trocar as marchas, é importante sempre tirar o pé da embreagem e deixar o veículo em ponto morto quando estiver parado. "A perna esquerda fica em uma posição desconfortável e antiergonômica, em que você flexiona os músculos e compromete a articulação do tornozelo, joelho e da coxa com o quadril, além de prejudicar a lombar", enumera Alves. E isso alivia o estresse físico do trânsito. Além disso, o estado de tensão muscular ajuda a aumentar a irritabilidade, pois há um maior desgaste físico e demanda de oxigênio, o que leva à fadiga muscular. Fonte: minhavida


Epilepsia é hereditária? Veja se ela é passada de pai para filho

epilepsia é uma desordem neurológica que afeta até 3% da população mundial. A característica principal desta condição, a chamada crise epiléptica, são convulsões involuntárias no comportamento, no controle muscular, na consciência e também na sensibilidade do indivíduo, que ocorrem devido a uma atividade elétrica anormal em uma ou em várias áreas do córtex cerebral.
As causas da epilepsia são diversas e vão desde traumatismos cranianos, doenças infecciosas e tumores, até aos fatores genéticos. Importantes estudos, no campo da epileptologia, identificam os genes associados a certos tipos de epilepsia.
De fato, são muitos os genes que podem estar associados à epilepsia, sejam por meio de alterações genéticas, sejam por alterações na expressão dos genes. O advento da epilepsia - a epileptogênese - está mais comumente ligado às alterações que ocorrem na estrutura do gene, como mutações ou polimorfismos.
Os tipos de epilepsia que ocorrem em famílias incluem epilepsia de ausência na infância (CAE), epilepsia mioclônica juvenil (JME), convulsões fotossensíveis (causadas pela sensibilidade à luz), epilepsia generalizada com crises febris (GEFS +) e convulsões focais. No entanto, o mais comum é que ocorram diferentes tipos de epilepsia na família, ou seja, a criança pode desenvolver um tipo de epilepsia diferente daquela de outros familiares.
As pesquisas sobre a hereditariedade da epilepsia vêm sendo realizadas há muito tempo e nos últimos anos os resultados indicam que será possível compreender melhor as causas genéticas da doença. Até o momento, resumidamente, já sabemos que:
  • O risco de uma criança herdar a epilepsia depende do tipo de epilepsia que está ocorrendo na família, quais membros da família tem a epilepsia, e a idade em que começaram a desenvolver a doença
  • Alguns tipos de epilepsia têm maior risco de serem herdados
  • Algumas pessoas não herdam a epilepsia, mas herdam uma forma leve de convulsão
  • Algumas crianças nascem com alterações em genes específicos que causam o desenvolvimento da epilepsia
  • À exceção das crianças com esclerose tuberosa, menos de 15 em cada 100 crianças nascidas de pais com epilepsia herdarão a doença.
Segue um quadro sobre os riscos de uma criança desenvolver epilepsia por herança familiar com relação a crianças sem esse histórico:
Pessoa na família com epilepsia
Risco de a criança desenvolver epilepsia
Mãe
Muito alto
Pai
Alto
Mãe e pai
Maior do que se só a mãe tiver epilepsia. Mas mesmo assim é mais provável que a criança não desenvolva epilepsia
Outros membros da família
Quanto mais pessoas com epilepsia na família, maior o risco que a criança desenvolva epilepsia
A idade em que os parentes desenvolveram epilepsia também é um fator importante. Veja o que mudam nos riscos da criança ter epilepsia quando há histórico família, a depender da idade em que o familiar desenvolveu a doença
Idade em que o parente desenvolveu epilepsia
Risco de a criança desenvolver epilepsia
Menos de 20 anos
Muito alto
De 20 a 35 anos
Alto
Mais de 35 anos
O mesmo de crianças sem histórico familiar
Em 2013, pesquisadores americanos identificaram novas mutações genéticas relacionadas a epilepsia grave em crianças. Eles sequenciaram o exoma de crianças que sofriam de convulsões muito graves que tiveram início no primeiro ou no segundo ano após o nascimento. Esta é uma forma muito grave de epilepsia, que pode levar a outras complicações sérias, como deficiência intelectual, autismo, perda do tônus ou coordenação muscular e até à morte.
A possibilidade de identificar as chamadas "mutações de novo", erros de digitação na sequência do DNA, através do mapeamento genético pode melhorar o tratamento de crianças portadoras de formas mais agressivas de epilepsia.

Mas o caminho para um definitivo conhecimento sobre todos os genes responsáveis pela epilepsia hereditária, bem como as decorrentes possibilidades de tratamento, ainda é longo, dada a complexidade e ao grande número de genes envolvidos. Fonte: minhavida 
Mexa o corpo sem passar uma hora na esteira

Nosso corpo não foi feito para ficar parado, mas sim em movimento frequente. A boa notícia é que, para se movimentar, você não precisa passar horas e horas na academia - às vezes contra a própria vontade. Pesquisas científicas comprovaram que a queima calórica não associada ao exercício físico, mas ao movimento do dia a dia, também traz os mesmos benefícios à saúde.

"Muitas pessoas acreditam que se forem à academia praticar corrida ou bicicleta durante 50 minutos poderão comer o que quiserem e não engordar. Porém, a conta real pode ser injusta: uma barra de 100 gramas de chocolate tem por volta de 500 calorias, enquanto que uma hora de esteira gasta apenas 300 a 400 calorias, ou seja, a pessoa já está devendo", alerta o endocrinologista e clínico geral Filippo Pedrinola.

Portanto, de acordo com o clínico, é mais importante mexer o corpo o tempo todo do que apenas suar a camisa por um curto período e passar resto do dia sentado atrás de uma mesa. E opções para se movimentar não faltam. Veja o que o Filippo Pedrinola recomenda:

Use as escadas em vez do elevador

É uma reação automática: ao entrar em um prédio, a primeira coisa que fazemos é apertar o botão do elevador - seja para subir até o primeiro ou até o vigésimo andar. Porém, essa é uma ótima oportunidade para se exercitar usando as escadas. 

Para aqueles que trabalham ou moram em andares muito altos e veem nisso uma desculpa para usar o elevador, nada tema, pois há uma solução: desça dois ou três andares antes do que deveria e faça o resto do trajeto pelas escadas - simples, não?

Saia para almoçar ou fazer compras a pé

Tem gente que não consegue ir nem até a padaria sem pegar o carro, por costume ou preguiça. Porém, não custa nada deixar o veículo na garagem e ir a pé até o mercado comprar os itens fáceis de carregar - além de fazer bem à sua saúde, você evita o estresse do trânsito e ainda tira um carro da rua, melhorando o fluxo de veículos e a qualidade do ar. 

Outro hábito comum é acionar um delivery e pedir para entregar a refeição no trabalho, quando se poderia ter ido até o restaurante caminhando. Ao fazer isso, você ainda aproveita para tomar um sol, importante para a síntese de vitamina D e para o seu corpo ter a percepção correta de dia e noite, regulando seus hormônios da maneira correta.

Estacione o carro longe do local de trabalho

Aqui a lógica é a mesma das escadas: você já fez todo o trajeto de carro porque era longe, então que tal estacionar um pouco mais distante do seu destino e aproveitar a caminhada? Isso também vale para outros estabelecimentos, como restaurantes, parques ou até do elevador no estacionamento do shopping. 

Para aqueles que andam de ônibus, a recomendação é a mesma - experimente descer um ou dois pontos antes do habitual e faça o restante do trajeto andando.

Vá até as pessoas para falar com elas

No ambiente de trabalho é muito comum usarmos o ramal do telefone para conversar com outros funcionários e resolver problemas simples. Nesse caso, por que não ir até a mesa do seu colega e resolver o problema pessoalmente?

Alongue-se de tempos em tempos

Nada pior do que ficar muito tempo sentado em uma posição pouco confortável. Por isso, sempre que você se levantar para conversar com alguém, ir ao banheiro ou tomar um café, alongue as pernas, braços e pescoço. Exercícios de respiração profunda também são amplamente recomendados.

Invista em ginástica laboral
Para aqueles que realmente sofrem com a postura frente ao computador ou ficam estressados muito facilmente no trabalho, existe uma solução simples: a ginástica laboral. Ela é um tipo de 
atividade física desenvolvida para ser praticada durante o horário de trabalho, a fim de amenizar os impactos do sedentarismo e trazer uma nova fonte de bem-estar ao trabalhador. Saiba mais sobre ginástica laboral assistindo a esse vídeo.

Use um pedômetro (contador de passos)

Esse aparelho, capaz de registrar cada passo que você dá, pode ficar acoplado ao seu cinto e irá te ajudar a monitorar o quanto você está se movimento durante o dia. De acordo com o endocrinologista e clínico geral Filippo Pedrinola, dar menos do que 5.000 passos por dia é considerado sedentarismo. "O ideal seria dar 10.000 passos por dia, que equivale aproximadamente a 6 km, ou de 300 a 400 calorias", completa. 

O pedômetro pode ser uma ótima estratégia para aqueles que detestam fazer ginástica ou "não tem tempo". O aparelhinho é vendido separado ou como aplicativo de IPods e celular smartphones. Fonte:minhavida



terça-feira, 29 de novembro de 2016

6 benefícios da prancha isométrica e dicas para começar
Prática, eficiente e rápida, a prancha isométrica pode ser feita sem sair de casa, sem nenhum tipo de aparelho ou acessório e ainda exercita o seu corpo inteiro. Que tal incluí-la na sua rotina? Abaixo, conheça os benefícios que o exercício trará para o seu corpo:

1. Deixa o seu corpo mais forte

Esse exercício consegue trabalhar uma região muito importante do corpo: o core, o cinturão que envolve a região do abdômen a coluna e que é integrado por 29 pares de músculos. "Essa região central traz muitos benefícios para o corpo inteiro", conta o professor Fabrício Reimberg, da academia Just Fit. Ao exercitar esse grupo muscular, você fortalecerá o abdômen, a lombar, os glúteos e os oblíquos, ganhando mais força para realizar outros exercícios do seu treino.

2. Acelera o metabolismo

Os exercícios isométricos consistem em ficar parado em uma posição por alguns segundos (e até minutos), justamente o que ocorre na execução da prancha. "Por ser uma isometria, você vai trabalhar o corpo todo para sustentar a posição e essa estabilização para manter o equilíbrio acaba acelerando o metabolismo", reforça o professor.

3. Previne lesões

"Com o fortalecimento do core, a prancha ajudará na prevenção de lesões na hérnia de disco, na coluna e na lombar, por exemplo", conta Fabrício. Inclusive, o Conselho Americano de Exercício recomenda a prancha para reduzir as famosas dores nas costas, pois o seu alto poder de fortalecimento auxilia do suporte da região superior do corpo.

4. Melhora a postura

Além de um corpo definido, você pode conquistar também uma postura correta com a prática da prancha. "Isso acontece porque quando você tem a musculatura forte da região central do corpo e dos músculos abdominais, o movimento natural do corpo é de deixar a postura mais ereta, por causa da sustentação", afirma Fabrício.

5. Trará equilíbrio

Sabe quando você vai se alongar e precisa ficar apoiado em uma perna só, mas em poucos segundos perde o equilíbrio? Isso pode ser solucionado pela prancha. "O desafio de manter-se estabilizado durante o exercício, sem sair da posição, deixará o corpo mais equilibrado com o passar do tempo e da prática", destaca o professor.

6. Você ficará mais motivado

Por envolver diversos níveis de dificuldade e variações, a prancha costuma ser desafiadora. Com a evolução da prática, você se colocará metas para aguentar mais tempo. "O desafio que você criará para você mesmo traz um ganho emocional e motivador", revela Reimberg.

Dicas para começar

Nos primeiros dias, você pode fazer o exercício com os joelhos apoiados no chão. "Com o passar do tempo, vá aumentando o nível de dificuldade", diz Fabrício. Para dificultar, você pode acrescentar mais segundos na posição a cada semana ou até realizar o exercício com um dos pés ou uma das mãos levantados, por exemplo.

Posso fazer todos os dias?

"Sim, pode. Não conseguimos determinar um tempo específico para cada execução, pois ele varia muito para cada pessoa. Portanto, mantenha a posição durante o tempo que aguentar", dá a dica o professor. Dessa forma, na primeira semana comece com três séries de quantos segundos suportar (sem sair da postura certo, ok?). "Mesmo que o tempo seja baixo, o importante é a estabilização do corpo, deixá-lo todo alinhado, com o tronco ereto e sem a elevação do quadril. Isso sim trará benefícios", completa Reimberg.

Vantagens a longo prazo

Com o tempo, você sentirá o seu corpo de transformar. "Além de sentir o abdômenmais forte, dependendo do nível e da intensidade da realização da prancha, a musculatura da região ficará mais definida. Isso, claro, mediante uma dieta controlada para proporcionar a perda de gordura da região", ressalta o profissional. Portanto, exercícios + alimentação equilibrada = fórmula do sucesso.

Erros para evitar

Ao tentar se manter na prancha por mais tempo, muitas pessoas acabam saindo da posição. "Ficar com o pescoço tensionado ou tentar aguentar mais tempo do que o corpo suporta pode gerar lesões", alerta o especialista. Na dúvida, evolua no exercício somente quando sentir que a execução está ficando mais "confortável", quando estiver quase fácil. Só então aumente o desafio. Fonte: minhavida