sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Depilação íntima pode contribuir para manifestação de DSTs
Pessoas que depilam ou raspam os pelos pubianos tendem a sofrem com maior frequência de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), de acordo com um estudo publicado na revista científica Sexually Transmitted Infections.
Os cientistas investigaram uma pesquisa realizada pela consultora GfK em janeiro de 2014 com cerca de 7.500 pessoas com idade entre 18 e 65 anos nos Estados Unidos, os participantes que haviam depilado a região genital tinham uma incidência mais alta de doenças sexualmente transmissíveis como herpes, sífilis ou clamídia.
Os resultados da pesquisa mostraram que 74% dos participantes declararam já ter raspado ou depilado os pelos púbicos (84% mulheres e 66% homens), sendo ajustados pelas suas diferenças entre idade e a quantidade de parceiros sexuais.
Em seguida, os pesquisadores subdividiram as pessoas entre as que se depilavam mais de 11 vezes em um ano, as que faziam isso quase diariamente ou de forma semanal e as adeptas ocasionais.
A prevalência de DSTs foi de 13% entre os participantes do estudo, sendo que a incidência era de 8% entre as pessoas que nunca depilaram a região, enquanto as que fizeram isso ao menos uma vez tinham uma taxa de infecção de 14%. Além disso, os os adeptos à depilação integral tinham uma incidência de 18%.
Contudo, a pesquisa foi apenas observacional, por isso não estabelece um relação causa-efeito entre as duas manifestações. Os pesquisadores acreditam que a hipótese "plausível" para explicar a relação podem ser os micro-cortes causados pela depilação na pele, que favorecem a entrada de vírus e bactérias. Outra possibilidade é que os que são adeptos da depilação de suas regiões íntimas têm a tendência de ter comportamentos sexuais de risco, acrescentaram.
Caso a tese seja confirmada, os autores sugerem a realização de campanhas de prevenção para alertar as pessoas para que esperem que sua pele tenha cicatrizado da depilação antes de ter relações sexuais. Fonte: minhavida


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