Câncer de boca
É o câncer que afeta lábios e o
interior da cavidade oral. Dentro da boca devem ser observados gengivas, mucosa
jugal (bochechas) palato duro (céu da boca) e língua (principalmente as
bordas), assoalho (região embaixo da língua). O câncer do lábio é mais comum em
pessoas brancas e ocorre mais frequentemente no lábio inferior.
Estimativa de novos
casos: 15.490,
sendo 11.140 homens e 4.350 mulheres (2016 - INCA)
Número de mortes: 5.401, sendo 4.223 homens e 1.178 mulheres
(2013)
Atenção: A
informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta
com o profissional de saúde (médico ou dentista). Procure sempre uma avaliação
pessoal com um médico ou dentista da sua confiança.
Prevenção
O câncer de boca acomete mais os
homens acima dos 40 anos. Os fatores de risco mais conhecidos para este
tipo de câncer são:
- Tabaco : de acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com câncer de boca eram tabagistas. O cigarro representa o maior risco para o desenvolvimento dessa doença, e o risco varia de acordo com o consumo. Ou seja, quanto mais frequente for o ato de fumar, maiores serão as chances de desenvolver câncer de boca.
- Etilismo : o consumo regular de bebidas alcoólicas aumenta o risco de desenvolver câncer de boca. A associação entre cigarro e bebidas alcoólicas aumenta muito o risco para câncer de boca.
- Tabaco : de acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com câncer de boca eram tabagistas. O cigarro representa o maior risco para o desenvolvimento dessa doença, e o risco varia de acordo com o consumo. Ou seja, quanto mais frequente for o ato de fumar, maiores serão as chances de desenvolver câncer de boca.
- Etilismo : o consumo regular de bebidas alcoólicas aumenta o risco de desenvolver câncer de boca. A associação entre cigarro e bebidas alcoólicas aumenta muito o risco para câncer de boca.
- Vírus HPV : Pesquisas
comprovam que o vírus HPV está relacionado a alguns casos de câncer de
boca.
- Radiação solar: A exposição ao sol sem proteção representa um risco para o câncer de lábios.
- Radiação solar: A exposição ao sol sem proteção representa um risco para o câncer de lábios.
Além destes fatores, observa-se em
pacientes com câncer de boca uma higiene bucal deficiente e uma dieta pobre em
proteínas, vitaminas e minerais e rica em gorduras.
Sintomas
Os principais sinais que devem ser
observados são:
- lesões na cavidade
oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias
- manchas/placas
vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, palato (céu da boca), mucosa
jugal (bochecha)
- nódulos (caroços)
no pescoço
- rouquidão
persistente
Nos casos mais avançados observa-se:
- Dificuldade de
mastigação e de engolir
- Dificuldade na fala
- Sensação de que há
algo preso na garganta
Detecção precoce
Diante
de alguma lesão que não cicatrize em um prazo máximo de 15 dias deve-se
procurar um profissional de saúde (médico ou dentista) para a realização do
exame completo da boca. A visita periódica ao dentista favorece o
diagnóstico precoce do câncer de boca, porque é
possível identificar lesões suspeitas. Pessoas com maior risco
para desenvolver câncer de boca (fumantes e consumidores frequentes de
bebidas alcoólicas) devem ter cuidado redobrado.
Tratamento
Se diagnosticado no início e tratado da maneira adequada, a
maioria (80%) dos casos desse tipo de câncer tem cura. Geralmente, o tratamento
emprega cirurgia e/ou radioterapia. Os dois métodos podem ser usados de forma
isolada ou associada. As duas técnicas têm bons resultados nas lesões iniciais
e a indicação vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais que
possam ser provocadas pelo tratamento. As lesões iniciais são aquelas restritas
ao local de origem.
Autoexame
Não
há evidências científicas de que o autoexame seja efetivo como medida
preventiva contra o câncer de boca. A população em geral tem dificuldade
em diferenciar lesões potencialmente malignas de áreas anatômicas normais.
Assim, corre o risco de negligenciar as lesões potencialmente perigosas,
que pode levar ao diagnóstico tardio da doença.Em relação à detecção precoce, é imprescindível estar atento ao surgimento de qualquer sinal de alerta. Lesões que não cicatrizam após 15 dias devem ser investigadas por um profissional de saúde fonte: inca
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