Câncer anal
São
tumores que ocorrem no canal e bordas externas do ânus. Os tumores no canal do
ânus são mais frequentes entre as mulheres. Os que surgem nas bordas do ânus
são mais comuns no homem. Os tumores malignos surgem em tipos diferentes de
tecidos, sendo o carcinoma epidermoide responsável por 85% dos casos. O câncer
anal é raro e representa de 1 a 2% de todos os tumores do cólon e de 2 a 4% de
todos os tipos de câncer que acometem o intestino grosso.
Estimativa
de novos casos: não disponível
Número
de mortes: 348,
sendo 106 homens e 242 mulheres (2013)
Atenção: A
informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta
médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.
Prevenção
Dieta balanceada, com boa
ingestão de frutas, legumes e verduras e pobre em gordura pode prevenir o
câncer anal. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo de pelo
menos cinco porções diárias de frutas e vegetais (cerca de 400g por dia). A
prática de atividade física também pode reduzir o risco de câncer, em geral.
Algumas infecções, como as
causadas pelo papilomavírus humano (HPV) e
pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana), são apontadas como responsáveis
pelo aumento da incidência de tumores anais. Outras doenças sexualmente
transmissíveis (DST’s), como condilomatose, gonorreia, herpes genital e
clamídia, assim como a prática do sexo anal, o tabagismo e a fístula anal
crônica (doença que consiste numa conexão anormal entre a superfície do canal
anal e o tecido em volta do ânus com secreção purulenta) são relacionadas ao
desenvolvimento desse tipo de câncer. Por isso, utilize o preservativo (camisinha) em
todas as relações sexuais.
Sintomas
O grupo mais
predisposto a ter esse tipo de câncer são pessoas com mais de 50 anos,
fumantes, com história de fístula anal, infectados pelo HPV e com
feridas no ânus. Alterações de hábitos intestinais e presença de sangue nas
fezes são razões para consultar o médico. O sintoma mais comum é o sangramento
anal vivo durante a evacuação, associado à dor na região do ânus. Outros sinais
de alerta são coceira, ardor, secreções incomuns, feridas na região anal e
incontinência fecal (impossibilidade para controlar a saída das fezes).
Detecção precoce
O câncer anal
possui grande possibilidade de cura quando detectado em estágio inicial. Sempre
que houver sintomas como dor, prurido e sangramento anal, principalmente em
pessoas com fatores de risco para esse tipo de câncer, o médico deve ser
consultado. São considerados eficazes na detecção desses tumores procedimentos
que examinem o ânus e o reto (toque retal, anuscopia e proctoscopia).
Diagnóstico
Inicialmente,
faz-se o exame de toque e, se necessário, a anuscopia e a proctoscopia. O
diagnóstico é feito por biópsia de uma amostra do tecido. Outros exames, como
ultrassonografia e ressonância magnética, podem ser solicitados pelo médico
para detectar a extensão do tumor e orientar na escolha do melhor tratamento.
Tratamento
A definição do
tratamento depende do estadiamento do tumor, o que será avaliado pelo
diagnóstico. O tratamento pode ser clínico e/ou cirúrgico. O mais utilizado é a
combinação de quimioterapia e radioterapia. Em estágios iniciais, o tratamento
cirúrgico normalmente é eficiente para remover a parte da região afetada
(lesão). fonte: inca
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