sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Chá de hibisco: a bebida que combate a gordura da barriga e quadris
O chá de hibisco é preparado com o cálice do botão seco da flor chamada Hibiscus Sabdariffa, que não é aquela espécie de hibisco normalmente encontrada nos jardins.
A bebida conta com diversas substâncias antioxidantes, como os flavonoides, especialmente as antocianinas, que possuem efeito cardioprotetor, vasodilatador e contribuem para evitar o acúmulo de gorduras.
Este último efeito ocorre porque o chá reduz a adipogênese, processo no qual há produção de células de gordura, os adipócitos, cujo excesso leva ao acúmulo de gordura no corpo.
O chá de hibisco também emagrece porque contém um inibidor que bloqueia a produção de amilase, uma enzima que transforma o amido em açúcar. Beber chá de hibisco após as refeições vai ajudar a reduzir a absorção de carboidratos, o que gradualmente levará à perda de peso.
Estudos apontam que alguns flavonoides presentes na bebida possuem um efeito cardioprotetor e vasodilatador. Assim, as substâncias ajudam a aumentar o colesterol HDL (considerado bom) e a diminuir o colesterol LDL (considerado ruim),triglicerides e a pressão arterial.

Principais nutrientes do chá de hibisco

Chá de hibisco sem açúcar - 200 ml
Calorias
0 kcal
Proteínas
0 g
Gorduras totais
0 g
Carboidratos
0 g
Fibras
0 g
Açúcar total
0 g
Ferro
0,19 mg
Magnésio
7 mg
Fósforo
2 mg
Potássio
47 mg
Sódio
9 mg
Ácido fólico
2 mcg
Cálcio
19 mg
Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)
O cálice da flor, utilizado para elaborar o chá de hibisco, contém traços de vitamina B2 (riboflavina), que auxilia na saúde da pele, ossos e cabelos, e a de vitamina B1(tiamina). Todas as vitaminas pertencentes ao complexo B ajudam o nosso corpo na captação de energia nas células, principalmente ao auxiliar no metabolismo do oxigênio e da glicose, as principais fontes de combustível celular.
O chá conta com diversas substâncias antioxidantes, como os flavonoides, especialmente as antocianinas, que possuem efeito cardioprotetor, vasodilatador e contribuem para evitar o acúmulo de gorduras.
Outro flavonoide interessante é a quercetina que ajuda a proporcionar uma ação diurética e anti-inflamatória. Os ácidos orgânicos, como os ácidos cítrico, tartárico e málico, também possuem ação antioxidante e estão presentes em boas quantidades no chá de hibisco.

Benefícios do chá de hibisco

Ação diurética: O chá de hibisco tem efeito diurético, por isso é um aliado para evitar a retenção de líquidos. Um estudo publicado no Journal of Ethnopharmacology da Sociedade Internacional de Etnofarmacologia, observou que o flavonoide quercetina presente na bebida é um dos nutrientes que ajuda a proporcionar esta ação.

Chá de hibisco tem ação diurética
Evita o acúmulo de gordura: A mesma pesquisa citada acima concluiu que o chá de hibisco é capaz de reduzir a adipogênese. Este processo consiste na maturação celular no qual as células pré-adipócitas se convertem em adipócitos maduros, e quanto mais adipócitos, mais gordura no corpo.

Ao diminuir este processo, o chá de hibisco contribui para que menos gordura fique acumulada na região do abdômen e quadris. Ainda não está claro qual é a substância presente na bebida que é responsável pelo benefício. Porém, acredita-se que a ação antioxidante dos flavonoides antocianina e quercetina contribui para reduzir o depósito de gordura.

Outra pesquisa publicada pela Planta Medica, da Society for Medicinal Plant and Natural Product Research, concluiu que o chá age na aldosterona, hormônio secretado pelas suprarrenais e que regula o balanço eletrolítico do organismo favorecendo a ação diurética. Ainda não foram identificados quais nutrientes da planta proporcionam o benefício.

Controla o colesterol: Um estudo publicado no Journal of Alternative and Complementary Medicine feito com 53 pacientes portadores de diabetes concluiu que o consumo do chá de hibisco contribui para a diminuição do colesterol ruim, LDL, e aumento do colesterol bom, HDL. A bebida diminuiu o colesterol LDL em 8% e aumentou o HDL em 16,7%.

O mesmo estudo comparou o chá de hibisco com o chá preto e observou que o primeiro é mais eficiente para o combate do colesterol do que o segundo. Isto porque o preto apenas aumentou o HDL, mas diminuiu o LDL. O chá de hibisco é tão interessante para pessoas que possuem problemas com os níveis de colesterol por ser rica em substâncias com ação antioxidante.

Controla a pressão arterial: Um estudo publicado no Journal of Nutrition concluiu que o chá de hibisco ajuda a baixar a pressão arterial. A pesquisa contou com 65 pacientes que tiveram os níveis de pressão arterial reduzidos. Os estudiosos acreditam que alguns flavonoides presentes na bebida proporcionariam este benefício ao diminuir uma enzima que atua sobre a pressão arterial. A isto se soma o seu efeito diurético, que também baixa a pressão.

Como preparar e consumir o chá de hibisco

Caso utilize a flor a granel, procure aquecê-la o mínimo possível para não perder as propriedades. Separe 200 ml de água, deixe ferver, desligue o fogo e adicione 5 gramas, o equivalente a uma colher de chá rasa da flor seca. Tampe e deixe descansar por 3 a 5 minutos. Depois é só coar e consumir.

Quantidade recomendada do chá de hibisco

Chá de hibisco controla o colesterol
A orientação é consumir de uma a duas xícaras de 200 ml de chá de hibisco por dia. Para cada xícara deve ser utilizado de 4 a 6 gramas da flor seca, equivalente a uma colher de chá, ou dois a três pacotinhos de chá (cada sachê contém 1,5 gramas da flor).

Combinando o chá de hibisco

Chá de hibisco + alimentos termogênicos: Pessoas que pretendem emagrecerpodem combinar o chá de hibisco com um chá termogênico. Isto porque o primeiro irá evitar que a gordura se acumule na região do abdômen e quadris enquanto o segundo será capaz de aumentar o gasto energético. Uma boa opção de bebida termogênica é o chá verde ou o mate.

Contraindicações

Gestantes e lactantes devem evitar o chá de hibisco. Alguns estudos preliminares apontaram que a bebida possui ação mutagênica, ou seja, pode interferir na estrutura dos genes do bebê, trazendo problemas.

Riscos do consumo

Por ter ação diurética, o consumo em excesso do chá de hibisco pode fazer com que a pessoa elimine muito eletrólitos, nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo composto principalmente por cálcio, potássio, sódio e magnésio. A falta destas substâncias pode levar à desidratação.

Onde encontrar

O extrato seco da flor de hibisco pode ser encontrado em lojas de produtos naturais. Prefira sempre a versão natural e evite o chá pronto ou em pó, que já vem adoçado e pode comprometer o seu objetivo de eliminar a barriguinha e ser mais saudável. Fonte: minhavida


Atividade física em excesso causa acúmulo de radicais livres
Radicais livres: mais uma salada de letras que assombra aqueles que se preocupam com a boa saúde e tem na atividade física regular um meio de obtê-la.
Radicais livres são frações de moléculas, fragmentos, que resultam de todo o processo da produção de energia pelo tecido muscular. Eles são extremamente instáveis e sua ativação causa lesão do tecido muscular.
Embora o metabolismo exigido na produção de energia para atividade física termine na formação desses radicais, além de outras moléculas, somente o excesso deexercícios, atividade física intensa e prolongada, faz com que o seu acúmulo seja prejudicial à saúde. Excluindo carências nutricionais e doenças, basta que a atividade física seja de intensidade moderada em seu volume semanal para prevenir o problema.
A atividade física intensa consiste em um consumo máximo de oxigênio e é algo extenuante. Envolve realizar um treino por um período maior do que aquele com o qual estava habituada. Outras características são fazer um treino mais extenuante do que o normal e realiza-lo mais de três vezes por semana.
No entanto, se por qualquer razão você for obrigado a se submeter a um treinamento intenso, esteja preparado para os efeitos nocivos como consequências do acúmulo desses radicais que vão desde dor devido ao processo inflamatório que se estabelece até grandes destruições de tecido muscular.
Entre os fatores que desencadeiam a lesão muscular pelo efeito nocivo dos radicais livres, o estresse mecânico vinculado ao excesso, é um dos mais relevantes, principalmente se resultado de exercícios musculares excêntricos. Tratam-se daqueles que vão além da capacidade do músculo de produzir energia e assim ele realiza um movimento contrário a sua ação. Um exemplo disso é o cotovelo que se abre para fora quando a pessoa carrega muito peso.
Como consequência, há fadiga e perda de força que é maior do que a produzida pelos trabalhos concêntricos, movimento a favor da contração do músculo, embora estes em excesso possam trazer efeito semelhante.
É fácil perceber que a persistência da alta intensidade dos exercícios de maneira continuada e prolongada leva a danos ao tecido muscular. Estes danos podem ser permanentes e se agravam com a perda natural da força e resistência ocorrida com o passar dos anos.
Outro ponto principal a ser esclarecido é a ação do oxigênio, ou da falta dele. A atividade física intensa e prolongada impede o adequado aporte de oxigênio, mais uma causa de estresse na produção de energia pelo músculo. Este fenômeno leva a uma menor produção de antioxidantes como as vitaminas A, E, C e de elementos como o zinco e magnésio, essenciais no bloqueio da indesejada ação dos radicais livres.
Como prevenir o problema
Ficou com má impressão lendo este artigo? Então vamos desfazê-la: pratique atividade física moderada e regular que seus radicais livres serão naturalmente combatidos pela produção adequada de antioxidantes e você continuará usufruindo tudo o que de bom o exercício traz para o nosso organismo. Além disso, mantenha uma dieta balanceada com grande variedade de alimentos. Fonte: minhavida


Caxumba: 6 dúvidas sobre a doença em adultos
caxumba é uma doença comum na infância, mas que pode aparecer em adultos também. Normalmente quando ela surge nessa época, pode ser mais grave. Para ajudar, conversamos com especialistas para tirar dúvidas sobre caxumba na vida adulta.
Todo adulto pode pegar caxumba?
A caxumba é uma doença muito mais incidente em crianças. "Normalmente ela ocorre em crianças não vacinadas contra caxumba, rubéola e sarampo (vacina tríplice viral) ou que não receberam todas as doses dessa vacina ainda", explica a infectologista Juliana Tangerino, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI)
Além disso, ela é o tipo de doença que tendo uma vez, o corpo desenvolve uma resposta imunológica que não permite que ela volte. Portanto, adultos que já tiveram caxumba na infância não têm chances de contrair a doença. No entanto, um adulto que não teve a doença anteriormente, na infância por exemplo, e não tomou todas as doses da vacina no intervalo de 30 dias está mais vulnerável à caxumba.
Portanto, podemos considerar que sua incidência é rara. "90% dos ataques do vírus acontece em crianças até os 15 anos de idade", friza o infectologista Ivan Marinho, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.
Os sintomas da caxumba em adultos são mais fortes?
Sim, normalmente a doença se manifesta de forma mais intensa nos adultos. Juliana Tangerino explica que isso ocorre principalmente por o sistema imunológico estar mais maduro. Os sintomas de uma doença são resultado da ação do nosso corpo sobre o vírus e a resposta imunológica de um adulto é muito mais potente do que o de uma criança.
Lembrando que os principais sintomas da caxumba são febre, fraqueza e o característico aumento das glândulas salivares de um ou dos dois lados, causando o inchaço logo abaixo da orelha, entre o maxilar e pescoço.
Existem casos de caxumba assintomática?
A caxumba pode ser assintomática em entre 30 e 40% dos casos, mas isso é muito mais comum nas crianças do que nos adultos, como ressalta Ivan Marinho. Até porque a doença é muito mais incidente nos pequenos.
Como é o tratamento da caxumba em adultos?
Tanto no adulto quanto na criança a caxumba é tratada apenas nos seus sintomas, sem um medicamento específico para seu vírus. "O mais importante é respeitar o tempo de repouso e manter uma boa alimentação e hidratação, consumindo alimentos leves, evitando gorduras e priorizando itens que dão energia ao corpo, como os carboidratos", ensina Marinho. A alimentação e o repouso são importantes para o bom funcionamento do sistema imunológico, que garante que o corpo combata o vírus da caxumba de forma eficiente.
Caxumba na vida adulta causa mais complicações?
As complicações da caxumba em crianças e adultos são as mesmas, inflamações nos testículos (orquite), ovários (ooforite) e do pâncreas (pancreatite). Ela também pode atacar a tireoide e causar encefalite e meningite. "O vírus da caxumba tem preferência por tecidos de glândulas, por isso suas complicações são mais comuns nesses órgãos", considera Marinho. Quando o vírus da caxumba ataca os ovários e testículos é a complicação mais grave, visto que ela pode causar a esterilidade.
Para evitar as complicações, o ideal é manter o repouso e seguir as recomendações médicas. "No entanto, as complicações ocorrem como consequência da resposta de cada indivíduo à doença, então não há uma forma específica de preveni-las", considera Juliana.
É possível prevenir a caxumba?
A melhor medida de prevenção possível para a caxumba é a vacinação e isso já foi provado em dados epidemiológicos. Nos Estados Unidos, por exemplo, de 1968 a 1985 houve uma queda de 98% na incidência dessa doença, graças a implantação da vacina, como considera Marinho.
A vacinação deve ser feita no intervalo de 30 dias entre as doses, conforme o calendário de vacinação, ou o efeito não é o mesmo e a imunidade contra o vírus fica comprometida.

Além disso, é importante que a pessoa com caxumba se isole das demais, "com afastamento das atividades habituais de 5 dias após o início do inchaço das glândulas salivares", considera Juliana. Fonte: minhavida 

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Fertilização In Vitro: o famoso bebê de proveta
O que é a Fertilização In Vitro
A técnica consiste na coleta dos gametas para que a fecundação seja feita em laboratório e depois na transferência desses embriões de volta para o útero materno. O método foi usado pela primeira vez na Inglaterra em 1978 e foi trazido ao Brasil em 1983. Nessa época ele era conhecido como bebê de proveta.
Outros nomes
Bebê de proveta 
Como é feita a Fertilização In Vitro
O primeiro passo é fazer a coleta dos gametas. Os espermatozoides são obtidos por meio de masturbação. Alguns homens não apresentam gametas no sêmen, e nesses casos é preciso fazer uma punção ou biopsia para retirá-los diretamente dos testículos. Nas mulheres é feita uma indução de ovulação com os mesmos medicamentos usados no coito programado. Eles podem ser usados por via oral (citrato de clomifeno) ou por injeções subcutâneas (gonadotrofinas) e normalmente são estimulados até 12 folículos para uma produção maior de óvulos para coleta. Mas em casos em que não há mais produção de gametas, como mulheres na menopausa e alguns homens que não sintetizam espermatozoides, é indicado o uso de gametas doados.

Depois de coletados, é feita uma seleção dos espermatozoides e depois eles e um óvulo são colocados em uma cultura. São usados cerca de 100 a 200 mil gametas masculinos para cada feminino, um deles irá chegar até o óvulo e o embrião depois será formado. O processo é idêntico ao ocorrido dentro do útero, com a diferença que ocorre em laboratório, portanto não há riscos de malformação maiores do que numa fecundação natural. Existe um risco de que a fecundação não ocorra, mas é algo muito raro. Tudo depende da qualidade do material utilizado.

Quando o embrião já está pronto ele é colocado no útero da mulher. A quantidade de embriões depende da idade da mulher: 2 para mulheres com menos de 35 anos, 3 para quem tem até 40 anos e 4 depois dessa idade. O processo é semelhante ao exame Papanicolau, é usado um bico de pato e depois um cateter bem fino é inserido na vagina da mulher. Um ultrassom orienta o médico sobre o local onde deve ser colocado o embrião, normalmente a 1 centímetro do fundo do útero. A sensação pode criar um ligeiro desconforto. Por fim, após 12 ou 14 dias, é feito o exame para detectar se houve sucesso no método.
Duração do tratamento
Contando com a estimulação, a fecundação in vitro, a reimplantação dos gametas e o exame que detectará o sucesso ou não do procedimento, a Fertilização in Vitro costuma durar em torno de 25 dias.
Para quem a Fertilização In Vitro é indicada
Normalmente a técnica é utilizada para casais em que a mulher tenha problemas nas trompas ou endometriose, o que pode dificultar a chegada dos espermatozoides até o óvulo. Também pode ser feita em casos de problemas na produção de gametas no homem.

Outra situação em que o tratamento é indicado ocorre quando é preciso que seja feita a doação de óvulos, no caso de mulheres que não o produzem mais ou em casos de casais homossexuais masculinos.
Preparação da Fertilização In Vitro
Toda mulher que deseja engravidar precisa de cuidados importantes para a saúde, como ter uma alimentação adequada, praticar atividades físicas, reduzir a ingestão de álcool, não fumar e fazer a suplementação de ácido fólico. Também é válido procurar verificar se há alguma doença que possa prejudicar a gravidez, como hipertensão ou diabetes.
O que esperar da Fertilização In Vitro
Normalmente as chances de sucesso estão ligadas à idade do óvulo, já que eles existem na mulher desde a infância e também passam pelo processo de envelhecimento celular. Mulheres com menos de 35 anos tem 60% de chances. Entre 35 e 38 anos, as chances caem para 40%, e continuam a baixar para 30% até os 40 anos, passando para 8% depois.
Riscos da Fertilização In Vitro
Como o embrião é fecundado fora do útero e depois transferido de volta, existe uma pequena chance de que ele se desenvolva fora do útero, a chamada gravidez ectópica, que pode colocar a vida da mulher em risco. Para reduzir as chances desse tipo de gestação, o embrião normalmente é colocado a 1 centímetro do fundo do útero.

Como mais de um embrião é transferido, há um risco de gravidez gemelar que varia de 25 a 30% em mulheres abaixo de 35 anos. Esse tipo de gestação é considerada de risco pois normalmente acarreta em parto prematuro, perigosos para a mãe e para o feto.

Por haver estimulação dos ovários, pode ocorrer a Síndrome da Hiperestimulação do Ovário (SHO). Nela há uma maior produção do hormônio estradiol, que pode acarretar em trombose depois que a mulher engravida e aumentar o inchaço do corpo.
Contraindicações da Fertilização In Vitro
O uso dos medicamentos para indução de ovulação é contraindicado para mulheres com em carcinoma ovariano, uterino ou mamário e tumores do hipotálamo ou da glândula pituitária.
Onde encontrar o tratamento
Por ser um tratamento que envolve uma equipe multidisciplinar com ginecologista, urologista e embriologistas, o ideal é procurar uma clínica ou hospital de confiança. Para isso, vale receber indicações de quem já passou pela técnica e pesquisar sobre os locais de sua escolha. Fonte: minhavida 
Reversão de Laqueadura: recuperação da fertilidade na mulher
O que é a Reversão de Laqueadura
laqueadura é a cirurgia de infertilização feminina, que impede o encontro do óvulo com os espermatozoides ao bloquear as duas trompas, usando métodos como pontos cirúrgicos, clipes ou eletrocoagulação. Ela muitas vezes é feita após o parto cesariana ou normal, ou através de laparoscopia ou por via vaginal. Dependendo da forma como ela é feita e que regiões da trompa pode ter danificado, é possível reverter o processo cirurgicamente.
Outros nomes
Reanastomose tubária, recanalização das trompas 
Como e quando é feita a Reversão de Laqueadura
A principal condição para que a reversão seja feita é que o final das trompas tenha sido preservado quando foi feita a laqueadura. Também é preciso que a tuba uterina não esteja doente ou dilatada. Fora esses casos, é possível religar as trompas.

A cirurgia de reversão em si é feita por laparoscopia, ou seja, com pequenos cortes para a inserção dos instrumentos e da micro câmera. O método é muito semelhante à reversão de 
vasectomia, os canais são religados através de um microsutura, já que a tuba uterina tem entre 3 e 5 milímetros de diâmetro. Também é retirada a região em que ficou a cicatriz da laqueadura, para facilitar a irrigação sanguínea dos tecidos. Antes de dar os pontos unindo os dois lados, é injetada uma solução de soro com um corante azul através do útero, para testar ser a tuba uterina está aberta. Pode ser usada a anestesia geral ou os tipos raquidiana e peridural.
Para quem é indicada
O ideal é que a mulher que se submeta a cirurgia para voltar a engravidar verifique primeiro se ela tem boas condições para isso. Após os 35 anos da idade fica mais difícil engravidar. A idade da mulher na época da reversão é importante e influencia nas taxas de sucesso dessa técnica. Além disso, mulheres que estão na menopausa não liberam mais óvulos, e por isso não há sentido em fazer a reversão depois desse período.
Duração da operação
Apesar de ser uma cirurgia pouco invasiva, a reversão é considerada de alta complexidade, pois é preciso dar micro pontos em ambos os canais. Por isso, ela pode durar de duas a quatro horas.
O que esperar da Reversão de Laqueadura
A fertilidade só será considerada recuperada após 30 dias da operação. Normalmente as pacientes conseguem gerar um bebê depois de 6 a 12 meses. Não espere voltar a ter as mesmas chances de engravidar após o procedimento, normalmente elas caem em 15 a 20%. Ainda assim, mulheres com menos de 35 anos costumam ter 80% de chances de sucesso após a cirurgia.

Os resultados dependem também do estado das tubas, quando elas estão doentes, dilatadas ou com aderências (cicatrizes), fica mais difícil conseguir sucesso. Muitas vezes isso acaba sendo avaliado apenas na cirurgia.
Contraindicações da Reversão de Laqueadura
Mulheres que tenham feito muitos partos cesarianos têm risco de rotura uterina, o que faz com que a contraindicação seja relativa. É preciso avaliar também se o casal não tem outros problemas de fertilidade, como uma baixa contagem de espermatozoides do marido. Nesses casos, uma fertilização in vitro pode ser mais indicada. Mulheres com contraindicação para gravidez também são desencorajadas a fazer o procedimento.
Pré-operatório
Antes de a operação ser indicada, é feito uma pesquisa para ver se não há causa deinfertilidade no marido também. Depois são pedidos exames pré-operatórios de rotina, como hemograma completo.
Pós-operatório
O período de internação costuma ser de 24 horas, mas pode avançar até três dias, dependendo da recuperação da paciente. É indicada a abstinência sexual por 30 dias ou até o término da próxima menstruação, para evitar infecções na região da vagina. É preciso ter cuidados também com a atividade física, como musculação. Remédios analgésicos normalmente são indicados para as dores da recuperação.
Riscos da Reversão de Laquadura
A gravidez ectópica, ou seja, fora do útero, é muito mais comum em mulheres que se submeteram a reversão de laqueadura. As chances são de 8 a 20% aproximadamente, de acordo com comprimento final da tuba uterina ou a porção da trompa onde foi realizada a reversão.
Onde encontrar a Reversão de Laqueadura
O procedimento não é oferecido pelo Sistema único de Saúde (SUS) e também alguns detalhes da operação, como as habilidades microcirurgiacas, não são cobertos pelo plano de saúde, mas pode ser feito em clínicas particulares de urologia ou em hospitais particulares e universitários. Fonte: minhavida


Proteja a pele do bebê contra alergias
Manter as dobrinhas da pele do bebê protegidas contra alergias e assaduras é um dos maiores desafios das mães. Como as defesas da criança são menores, afinal ela pouco foi exposta ao sol ou a substâncias nocivas, a escolha de um creme errado ou até de um sabonete mais abrasivo pode ter efeitos graves. "Se a família tiver histórico de alergias o cuidado deve ser redobrado", afirma a pediatra Camila Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz.

Os cuidados com a pele do bebê incluem os produtos usados para higiene das roupas, cuidados após o banho ou a troca de fraldas e até a temperatura da água na hora do banho. Veja as dicas dos especialistas.

Use sabonete neutro

Sabonetes neutros, sem perfume e com baixas quantidades de álcool e detergentes protegem a oleosidade natural da pele do bebê. "Quanto mais espuma o sabonete fizer, mais detergente tem e pior é para o bebê", afirma a pediatra. Barras de glicerina são mais recomendadas, porque têm menos compostos químicos. "Certifique-se de que o sabonete seja feito de glicerina, e não sabonete comum com glicerina", alerta a pediatra Sylvio Monteiro, da MBA Pediatria. Caso o tempo esteja muito quente e o bebê tome vários banhos, use sabonete em apenas um deles - os outros são para refrescar, já que a higiene já foi realizada.

Óleo de amêndoas para peles secas

Segundo o pediatra Sylvio Monteiro, o sabonete de glicerina já contém óleos neutros que protegem a pele do bebê, dispensando o uso dos óleos. Mas se o bebê tem a pele seca, chegando a rachar, o óleo de amêndoas após o banho resolve o problema. "Esse óleo é natural e não causa danos à pele do bebê, ao contrário de outros cremes ou hidratantes, que podem causar alergias", explica a pediatra Camila Reibscheid.

Atenção à temperatura da água

Quando for dar banho no bebê, verifique a temperatura da água e cuide para que ela esteja em torno de 37 graus. "Água muito quente pode queimar a pele do bebê, já a fria o deixará desconfortável", conta a pediatra Camila Reibscheid. Além disso, o pediatra Sylvio Monteiro explica que temperaturas maiores ou menores que esta ativam a desidratação da pele.Quanto à duração do banho, enquanto a criança estiver à vontade, pode aproveitar o momento.

Secando o bebê

A escolha da toalha e modo como você seca o bebê também podem contribuir para irritações na pele. Dê preferência a toalhas bem macias, com o tecido parecido com aqueles usados em fraldas de pano. Evite também friccionar demais a toalha na pele do bebê, para não machucá-la. Faça movimento bem suaves, para retirar a umidade com o toque da toalha na pele, e não com o atrito.

Use roupas fresquinhas

É muito comum o bebê ficar com pequenas bolinhas no corpo, principalmente em dias quentes. São as famosas brotoejas, efeito de uma irritação na pele. Contra elas, o ideal é colocar roupas mais fresquinhas na criança e evitar lugares abafados, para que o bebê não transpire em excesso - o suor provoca a formação das bolinhas alérgicas. 

Nesses casos a pediatra Camila Reibscheid recomenda também o uso de talco líquido, que tem o mesmo efeito do talco em pó: deixar a pele do bebê mais seca. "O talco líquido apresenta duas vantagens sobre o pó, não é tão perfumado e não corre o risco de entrar pelo nariz ou pela boca do bebê, causando alergias", afirma a especialista.

Nada de amaciantes ou sabão em pó

Ao lavar as roupas do bebê, o ideal é evitar o uso de qualquer amaciante, sabão em pó e outros produtos com muito perfume. "A roupa, o lençol e as mantas entram em contato direto com a pele do bebê podem provocar irritações se forem lavadas com produtos inadequados", afirma a pediatra Camila Reibscheid. Por isso todas as roupinhas, toalhas e cobertores do bebê devem ser lavados com sabão de coco em pedra, e não em pó. "O sabão de coco é o mais neutro e, na versão em pedra, tem menos chance de deixar resíduos após a lavagem".

Evite perfumes ou cremes cheirosos

Os especialistas pedem que os adultos que permanecem em contato constante com o bebê evitem perfumes ou cremes hidratantes muito cheirosos, que podem irritar a pele do bebê.

Protetores solares


Segundo o pediatra Sylvio Monteiro, os protetores solares para bebês devem ser neutros e sem PABA (substância que pode provocar alergias). Para descobrir a composição, verifique o rótulo e prefira as marcas mais conhecidas, com uma linha especialmente desenvolvida para a pele da criança. "Vale lembrar, no entanto, que bebês com menos de seis meses não devem usar filtro solar. Até porque, eles pegam no máximo quinze minutos de sol por dia, antes da 10h", afirma a pediatra Camila Reibscheid. 

A especialista conta que existe um tipo de protetor solar chamado de "físico", que funciona como uma espécie de pasta d'água. "Ele é à base de titânio e não será absorvido pela pele do bebê, formando uma barreira e refletindo o sol como se fosse uma cortina", explica Camila, que recomenda esse tipo de protetor para crianças acima de seis meses. 

Vale dizer que, mesmo após os seis meses, o bebê jamais deverá ficar muito tempo exposto ao sol, com ou sem protetor solar. E, no breve intervalo que isso acontecer, o uso de chapéu ou proteção equivalente é fundamental. "Excesso de sol pode expor seu bebê a queimaduras, insolação e desidratação", conta Sylvio. Fonte: minhavida