quinta-feira, 21 de julho de 2016

Câncer de boca


É o câncer que afeta lábios e o interior da cavidade oral. Dentro da boca devem ser observados gengivas, mucosa jugal (bochechas) palato duro (céu da boca) e língua (principalmente as bordas), assoalho (região embaixo da língua). O câncer do lábio é mais comum em pessoas brancas e ocorre mais frequentemente no lábio inferior.
Estimativa de novos casos: 15.490, sendo 11.140 homens e 4.350 mulheres (2016 - INCA)
Número de mortes: 5.401, sendo 4.223 homens e 1.178 mulheres (2013)
Atenção: A informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta com o profissional de saúde (médico ou dentista). Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico ou dentista da sua confiança.
Prevenção
O câncer de boca acomete mais os homens acima dos 40 anos.  Os fatores de risco mais conhecidos para este tipo de câncer são:

- Tabaco : de acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com câncer de boca eram tabagistas. O cigarro representa o maior risco para o desenvolvimento dessa doença, e o risco varia de acordo com o consumo. Ou seja, quanto mais frequente for o ato de fumar, maiores serão as chances de desenvolver câncer de boca.

- Etilismo :  o consumo regular de bebidas alcoólicas aumenta o risco de desenvolver câncer de boca. A associação entre cigarro e bebidas alcoólicas aumenta muito o risco para câncer de boca.
- Vírus HPV : Pesquisas comprovam que o vírus HPV está relacionado a alguns casos de câncer de boca.

- Radiação solar: A exposição ao sol sem proteção representa um risco para o câncer de lábios.

Além destes fatores, observa-se em pacientes com câncer de boca uma higiene bucal deficiente e uma dieta pobre em proteínas, vitaminas e minerais e rica em gorduras. 
Sintomas
Os principais sinais que devem ser observados são:

-         lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias
-         manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, palato (céu da boca), mucosa jugal (bochecha)
-         nódulos (caroços) no pescoço
-         rouquidão persistente

Nos casos mais avançados observa-se:

-         Dificuldade de mastigação e de engolir
-         Dificuldade na fala
-         Sensação de que há algo preso na garganta

Detecção precoce

Diante de alguma lesão que não cicatrize em um prazo máximo de 15 dias deve-se procurar um profissional de saúde (médico ou dentista) para a realização do exame completo da boca. A visita periódica ao dentista favorece o diagnóstico precoce do câncer de boca, porque é possível identificar lesões suspeitas. Pessoas com maior risco para desenvolver câncer de boca (fumantes e consumidores frequentes de bebidas alcoólicas) devem ter cuidado redobrado.

Tratamento

Se diagnosticado no início e tratado da maneira adequada, a maioria (80%) dos casos desse tipo de câncer tem cura. Geralmente, o tratamento emprega cirurgia e/ou radioterapia. Os dois métodos podem ser usados de forma isolada ou associada. As duas técnicas têm bons resultados nas lesões iniciais e a indicação vai depender da localização do tumor e das alterações funcionais que possam ser provocadas pelo tratamento. As lesões iniciais são aquelas restritas ao local de origem.

Autoexame

Não há evidências científicas de que o autoexame seja efetivo como medida preventiva contra o câncer de boca. A população em geral  tem dificuldade em diferenciar lesões potencialmente malignas de áreas anatômicas normais. Assim, corre o risco de negligenciar as lesões potencialmente perigosas,  que pode levar ao diagnóstico tardio da doença.

Em relação à detecção precoce, é  imprescindível estar atento ao surgimento de qualquer sinal de alerta. Lesões que não cicatrizam após 15 dias devem ser investigadas por um profissional de saúde fonte: inca

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