sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O que é o câncer?
O que é
É impossível falar de câncer como uma doença só. Na verdade, trata-se de vários males, com características, prognósticos e tratamentos bem diferentes. O termo se aplica às situações em que células defeituosas do corpo, em vez de serem eliminadas pelo nosso sistema de defesa, começam a se proliferar desordenadamente. Fora de controle, elas comprometem o funcionamento do órgão em que estão, pegam carona na corrente sangüínea e se alastram pelo corpo, instalando-se em outras regiões distantes do órgão de origem é a metástase.

Nesse estágio, o tratamento é mais difícil e as chances de cura são menores.

Melanoma
Melanoma é um tipo de câncer de pele que começa nas células produtoras de pigmentos, os melanócitos. Elas se tornam anormais, crescem sem controle e invadem agressivamente os tecidos vizinhos. Embora o melanoma seja menos comum que outros tipos de câncer de pele, ele é o mais grave. Felizmente, pode ser curado se pego e tratado em seus primeiros estágios, quando afeta apenas a pele. Em seus estágios mais avançados, pode espalhar pelo sangue e pelo sistema linfático para outros órgãos e ossos, tornando a cura difícil. As causas mais comuns dos melanomas são:
Exposição à radiação ultravioleta.
Danos no DNA dos melanócitos devido à exposição ao Sol e à radiação UV é uma das principais causas de melanomas. Outros fatores, como histórico familiar aumentam os riscos, mas a exposição solar é o fator que pode ser mais bem controlado.
O Sol é mais intenso entre 10h e 15h quando está mais a pino. Ele também é mais intenso quanto maior a altitude em que você se encontra.
Queimaduras solares durante a infância aumentam os riscos de melanoma na vida adulta.
O bronzeamento artificial também expõem à radiação UV e parece aumentar os riscos de desenvolver melanomas.
Tratamento de psoríase aumenta os riscos de melanomas por muitos anos o fim do tratamento.
A destruição da camada de ozônio pode estar aumentando a incidência de melanoma
Histórico familiar.
Pintas atípicas.
Um sistema imunológico deficiente, principalmente em quem teve um transplante de órgãos, leucemia ou linfoma.

Fatores de risco
Histórico de exposição à radiação ultravioleta. O Histórico de queimaduras solares, especialmente na infância.
Melanomas ou outros tumores de pele passados Histórico familiar de melanoma ou de síndrome de FAM-M. (saiba mais no glossário)
50 ou mais pintas de mais de 3 mm de diâmetro.
Ser branco, especialmente muito branco, do tipo que fica vermelho no Sol em vez de bronzeado, com sardas, ruivos e pessoas com olhos azuis.
Pintas presentes no nascimento, especialmente as que têm mais de 20 mm
Uma doença hereditária rara chamada de xeroderma pigmentosa, em que o corpo não consegue reparar danos às células causados pela radiação ultravioleta.

Prevenção
Há muitos fatores de risco para o desenvolvimento de um melanoma. O mais fácil de ser controlado é a exposição à radiação ultravioleta do Sol. Especialistas acreditam que 65% ou mais dos melanomas são causados pela exposição solar, principalmente na infância. Siga essas recomendações para evitar o 
câncer de pele.

Proteja sua pele. O Evite o Sol durante as horas da metade do dia (das 10h às 15h).
Use roupas protetoras, como chapéu com aba para proteger orelhas e pescoço, camisa com mangas para cobrir ombros e calcas.
Utilize filtro solar com fator de proteção de pelo menos 15. Prefira um que proteja contra os dois tipos de radiação ultravioleta, a UVA e a UVB.
Use um fator mais alto quando o Sol estiver mais forte.
Dê um bom exemplo para seus filhos usando sempre o protetor solar e roupas protetoras.
Evite tomar sol e salões de bronzeamento.
Examine sua pele regularmente numa visita ao médico.

Sintomas

Primeiros sinais
O mais importante sinal de alerta contra o melanoma é qualquer mudança no tamanho, na cor ou no formato de uma pinta ou de outros sinais da pele, como marcas de nascença. Observe mudanças que ocorrem em um período de semanas ou de um mês. Confira o guia ABCD da Sociedade Americana para o Câncer para avaliar mudanças na pele, e ligue para seu médico se perceber uma das seguintes alterações.

A é para assimetria: uma metade da pinta ou do sinal é diferente da outra.
B é para irregularidade na beirada. O contorno está cortado ou borrado.
C é para cor. A pigmentação não está uniforme. Sombras de marrom e preto estão presentes. Manchas vermelhas, brancas e azuis contribuem. Mudanças na distribuição da cor, principalmente no espalhar da cor da beirada de uma pinta até a pele ao redor também são sinais de melanoma.
D é para diâmetro. A pinta ou sinal é maior que 6 mm ou do tamanho de uma borracha de lápis. Qualquer crescimento de pinta deve ser um alerta.

Sinais de um melanoma em uma pinta existente incluem:
Elevação, como engrossamento ou levantamento de uma pinta antes da mesma altura da pele.
Descamação, erosão, sangramento e formação de crostas na superfície.
Vermelhidão, inchaço, ou manchas na pele em volta de uma lesão maior.
Coceira, formigamento ou queimação
Amaciamento ou rompimento de pequenos pedaços de pele

Melanomas podem surgir em pintas existentes ou em outras marcas da pele, mas muitas vezes surgem em pele não-marcada. Embora possa surgir em qualquer parte do corpo, freqüentemente aparece nas costas de homens e mulheres e nas pernas de mulheres. Menos comumente, pode surgir nas solas dos pés, palmas das mãos, unhas ou em mucosas ao redor de cavidades como boca, reto e vagina. Muitos outros problemas de pele (como queratose seborréica, verrugas ou câncer de células basais) apresentam características parecidas com a de um melanoma.

Sintomas mais tardios do melanoma incluem:
Ruptura na pele ou sangramento em uma pinta ou em outra lesão de pele pigmentada
Dor em uma pinta ou lesão. Sintomas de melanoma metastático podem ser vagos e incluem:
Nódulos linfáticos inchados, principalmente na axila e na virilha.
Nódulo ou engrossamento sob a pele.
Perda de peso inexplicada.
Pele cinza
Tosse crônica.
Dores de cabeça.
Convulsões.

Quando Procurar um Médico
Qualquer mudança em uma pinta, no tamanho, na forma, na cor ou na sensação.
Sangramento em uma pinta
Descoloramento abaixo da unha não causado por lesão.
Escurecimento da pele não ligada à exposição ao Sol. 

Diagnóstico

Avaliação de uma lesão na pele
Um exame físico da pele é usado para procurar sinais de um melanoma. Se há suspeita, uma biópsia da pele será feita. Para isso, seu médico vai remover uma amostra de tecido da pele e enviar para um patologista para ser examinado em um microscópio. Se a biópsia confirmar o 
melanoma, o patologista vai medir a grossura par verificar quão avançado ele é. . Outras técnicas podem incluem uma fotografia completa do corpo para monitorar mudanças em qualquer pinta e para observar o surgimento de novas pintas. Uma série de fotografias de lesões suspeitas é levada como base de comparação com fotos futuras.

Avaliação dos nódulos linfáticos
Examinar os nódulos linfáticos pode não ser necessário se o melanoma tiver menos de 1 mm de espessura quando medido em um microscópio, porque o risco de metástase pode ser baixo. Você pode esperar mais exames, no entanto, se o melanoma for grosso ou grande. Se um melanoma tiver uma espessura de mais de 1 mm, seu médico fará um exame que inclui uma verificação dos nódulos linfáticos para ver se eles são maiores que o normal. Isso pode ser seguido por uma biópsia dos nódulos linfáticos para ver se o melanoma se espalhou para o sistema linfático. Uma biópsia dos nódulos linfáticos sentinelas é uma técnica relativamente nova que pode ser usada como alternativa para a biópsia convencional para identificar nódulos com melanomas.

Avaliação de possíveis metástases
Um exame físico e um histórico médico completos são necessários para determinar se o câncer se espalhou (entrou em metástase) para outras partes do corpo. Exames de imagens, como tomografia de emissão de pósitrons, tomografia computadorizada e ressonância magnética, podem ser usados para identificar metástases em outros órgãos, como pulmão, cérebro e fígado.

Detecção Precoce
O auto-exame da pele é uma boa maneira de detectar mudanças de pele em seus primeiros estágios que podem indicar melanomas, porque a maior parte dos melanomas primários são facilmente vistos na superfície da pele. 2 O exame identifica alterações suspeitas que podem ser câncer ou que podem se transformar em um. Procure por qualquer área de pele lesionada que não cura. Peça a ajuda de seu esposo ou de algum parente ou amigo para monitorar sua pele, principalmente em lugares difíceis de serem observados como cabeça e costas.

Há outros passos que podem ser tomados para prevenir o câncer de pele ou para detectá-lo em seus primeiros estágios:

Reconheça o risco do câncer de pele e os passos que você pode tomar para preveni-lo, como usar filtro solar, roupas protetoras e evitar o Sol.
Peça para seu médico examinar qualquer alteração suspeita. Adultos acima dos 40 devem fazer exames de pele ao menos uma vez ao ano. Você pode começar antes se tiver;
Pintas atípicas ou síndrome FAM-M familiar, uma tendência hereditária de desenvolver melanoma. Examine sua pele mensalmente e procure um médico uma vez a cada seis meses, preferencialmente pelo menos médico. o Exposição recorrente à radiação ultravioleta.
Pintas anormais, ou atípicas, que não são cancerosas, mas são sinal de uma tendência de desenvolver melanomas.

Tratamento
Remoção cirúrgica (excisão) da pele afetada é a forma de tratamento mais eficiente contra o melanoma. A excisão envolve a remoção de todo o 
tumor com uma borda de tecido normal. Tratamentos adicionais podem ser necessários dependendo do estágio do melanoma.

Estágios para tratamento de melanomas
A classificação serve para definir a progressão de um câncer. É feita após a remoção do melanoma e do exame dos 
nódulos linfáticos e de outras partes do corpo. Ela permite que o médico defina o melhor tratamento e avaliar:
Espessura e profundidade do tumor
Ulceração da pele sobre o melanoma. 
Tratamento inicial 
Melanomas podem ser curados se pegos e tratados em seus primeiros estágios quando afetam apenas a pele. Se ele estiver confinado (melanoma primário), você passará por cirurgia para remover o tecido afetado. Se o melanoma for fino e não invadiu tecidos no entorno, a remoção pode curar o melanoma. Em estágios mais avançados, ele pode se espalhar para outros órgãos e pele, tornando a cura difícil. O tratamento inicial vai depender do estágio do melanoma. 

Melanoma em estágio 0 ou melanoma in situ invade apenas a camada mais externa da pele. Cirurgia para remover a lesão ou a pinta normalmente é tudo que é necessário. 
Melanoma no estágio 1 geralmente tem menos de 1 mm. Cirurgia de remoção geralmente é tudo que é necessário. Alguns melanomas avançados em estágio 1 podem ser tratados como melanomas no estágio 2. 
Melanoma no estágio 2 tem mais de 1 mm, mas não se espalhou para os nódulos linfáticos. Cirurgia para remover o câncer é o procedimento mais comum. Outros tratamentos que podem ser considerados são uma biópsia dos nódulos linfáticos, um remédio chamado interferon, observação, e pesquisa clínica. Cirurgia reconstrutora pode ser necessária para reparar cicatrizes da cirurgia, principalmente no rosto e nas mãos. Alguns melanomas avançados em estágio 2 podem ser tratados como melanomas no estágio 3. 
Melanoma no estágio 3 se espalhou para os nódulos linfáticos. O tratamento inclui cirurgia para remoção do melanoma primário e de todos os nódulos linfáticos próximos. Isso normalmente é seguido de imunoterapia com interferon, uma proteína similar às produzidas pelos glóbulos brancos, que agem de duas maneiras, enfraquecendo e matando as células cancerosas, e fortalecendo a resposta do sistema imunológico contra o câncer. Seu médico pode também conversar com você sobre participação em um teste clinico. 
Melanoma no estágio 4 se espalhou para além da área inicial do câncer, talvez para o fígado, o cérebro ou os ossos. O tratamento pode incluir cirurgia, 
radioterapia,quimioterapia, ou imunoterapia. A maior parte dos tratamentos no estágio 4 tratam os sintomas causados quando o câncer se espalha para outras áreas, como dor nos ossos. 

O tratamento para melanoma que se desenvolve em outras partes do corpo dependem do local, como: 

O olho (melanoma ocular). No passado, quase sempre exigia a remoção do globo ocular. Às vezes isso ainda é necessário, mas agora há tratamentos alternativos para alguns casos, como radiação, fotocoagulação e cirurgias que não removem todo o olho.
A pele do dedo ou debaixo de uma unha, que é tratado com a remoção do tecido. Com freqüência todo o dedo precisa ser removido. 

Tratamento continuado
Consultas de acompanhamento regulares são importantes depois de você ter sido diagnosticado com melanoma. 11 Após a cirurgia de remoção, você deve ver seu médico uma vez a cada 3 a 6 meses por cinco anos, e anualmente a partir de então. Você deve continuar com consultas a cada 3 ou 6 meses se tiver: 
Pintas anormais. 
Síndrome FAM-M familiar 


Tratamento se o problema piorar
Nódulos linfáticos inchados ou sensíveis podem ser um sinal de que o melanoma se espalhou. Qualquer nódulo linfático inchado deve ser removido e examinado. Melanoma em estágio 4 (metastático) responde mal à maioria dos tratamentos. A taxa de sobrevivência de cinco anos para esse tipo de tumor é de menos de 50%. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas, reduzir as complicações e aumentar o conforto (tratamento paliativo). Não tem a intenção de curar a doença. O melanoma metastático pode ser tratado com: 
Cirurgia. 
Radioterapia. 
Quimioterapia com dacarbazine (DTIC), que tem como principal efeito colateral náusea e vômito, que normalmente podem ser controlados com remédios. Outra droga, a temozolomida, está sendo estudada para tratar melanomas e pode ser usada para tumores que se espalharam até o cérebro. 
Imunoterapia 

Controlando a náusea e o vômito causados pela quimioterapia
De todos os efeitos colaterais da quimioterapia, a náusea e o vômito são os mais comuns e entre os mais temidos. Mas passar por quimioterapia não significa que você terá que sofrer com isso. Pontos chave 
Náusea e vômitos podem ser controlados e até prevenidos. O melhor tratamento será definido por seus médicos, baseados em suas necessidades e sentimentos particulares. Você é a autoridade a respeito do que sente. 
Os remédios antináuseas de hoje são muito bons em prevenir e controlar náusea e vômito. Seu médico deve ser capaz de encontrar um que funcione para você. 
Previna a náusea. Quando seu médico ou você prevêem que um tratamento vai deixar você com náuseas, tome um remédio antináusea antecipadamente.
Há diversas outras maneiras de se aliviar e fazer você se sentir melhor antes e depois de seus tratamentos quimioterápicos. Fonte: minhavida 

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